Com a extinção da PIDE/DGS, pelo Decreto-Lei nº 171/74, de 25 de Abril de 1974, o património documental da polícia política passou a estar à guarda das Forças Armadas, tendo sido, entretanto, criado o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e LP, que assumiu a custódia daquela documentação.
Esses arquivos foram posteriormente incorporados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Em 17 de Janeiro de 1991, essa documentação foi incorporada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (este processo de transferência só ficou concluído em 30 de Junho de 1992). Entretanto, diversa documentação das delegações da polícia política nas ex-colónias portuguesas foi sendo resgatada, embora de modo incmpleto, e veio também a ser incorporada no ANTT, ainda que se verifiquem falhas na sua organização e integridade.
O acervo da PIDE/DGS inclui também documentação da Escola Técnica e dos estabelecimentos prisionais de Caxias e do Aljube (incompleto), bem como documentação proveniente da Colónia Penal do Tarrafal/Campo de Trabalho de Chão Bom, em Cabo Verde.
O arquivo da PIDE/DGS é basicamente composto pelos arquivos dos Serviços Centrais, das Delegações, designadamente, do Porto, de Coimbra, de Angola, de Cabo Verde e da Guiné Bissau e das Subdelegações. Não existe, porém, no Arquivo da PIDE/DGS documentação das subdelegações de São Tomé e Príncipe e de Timor e apenas restaram escassos documentos da Delegação de Moçambique.
Os arquivos no Centenário do nascimento de Amílcar Cabral
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Portugal